quinta-feira, 14 de abril de 2011
EVASÃO
Eu moro onde ninguém morou.
Eu galgo os infinitos desmantelados
e o meu pensamento livre como o espaço
desliza na vastidão do sonho pardacento...
E nas cristas das ondas, que só meu veleiro rasgou,
eu escrevo gritos nos silêncios retalhados...
Enfrento tempestades de ignorância
com a vivência edificada na bonança...
Pinto a arrogante inconstância
com que meu frágil braço
dilacera a cegueira do nevoeiro lamacento...
E, só, nas cristas loucas em que meu espírito dança,
eu posso, enfim, morar onde jamais alguém morou...
Imagem Google
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
6 comentários:
Vim retribuir a sua amável visita e fiquei encantado.
Tem um espaço muito agradável e que com uma liberdade poética que me encantou.
Se me permitir voltarei muitas vezes
De partida para ausência de alguns dias, não quis deixar de aqui vir agradecer-lhe a sua visita.
Voltarei para então comentar.
BJS
Um poema maravilhoso que fez evadir minha alma para outras paragens!
Parabens por este jogo de palavras que dançam, tambem elas,na crista das ondas.
Mil beijos
Graça
Manuel
Claro que permito. É um gosto vê-lo por aqui.
Boa Páscoa!
Beijinho
Carlos Albuquerque
Espero então pelo seu comentário.
Que tenha uns bons dias de descanso e uma boa Páscoa.
Beijinho
Graça
Se as ondas dançam, por que não deixarmos a alma da gente dançar com elas?
Boa Páscoa!
Beijinho
Enviar um comentário